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domingo, 31 de agosto de 2008
No Olho do Furacão
Estou no olho do furacão, vejo
a tempestade se transformando
em lágrimas de surpresa e espanto.
Caos diante do dia furioso,
dentro da tenebrosa noite,
onde construo teias que se alimentam
de outras tantas, sempre relações
espessas, estreitas e profundas.
A cabeça entontece, desmaia.
Tudo se move em furiosos círculos
que me tiram o chão. Olhos baços,
não há como resistir, estou entregue,
aos sonhos, calmaria e convulsões,
frente ao universo, nada mais ouço,
silêncio... olhos de tigre que se abrem!
Transformações se processam...
domingo, 24 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Bilhete
Hoje, especialmente esta noite, quente e agradável, a lua imensa parecia um enorme balão ao alcance das minhas mãos. Imagine, bastava esticar as mãos e segurar a lua! Aquela enorme bola amarela e com ela rolar pela areia da praia. E, apesar da enorme lua, do mar só podia ver sua espuma e ouvir o barulho suave das ondas, que vem e vão, vão e vem... e neste mirar o mar pressenti seus olhos negros, no escuro, a me observar sentindo a maresia me envolver e sussurrar... vem, vem... uma voz tão doce! São os versos da minha fantasia.
Perto mesmo homens e mulheres suados, crianças jogando voley e a vida passeando pelo calçadão. Voltei a minha aeróbica cantando uma canção antiga, uma homenagem a Dorival Caymmi:
"É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar
É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar..."
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