o mar
é meu chão. já a linha
do
horizonte, meu prumo.
gosto
da lida diária
e
depois, exausta, pela
noite
vencida, me deitar
neste
fio tênue, balançar
ao
sabor dos ventos, fechar
meus
olhos, apagar uma
a uma
as estrelas e os
astros,
em minha mente.
adormecer
no colo
do
útero divino, sem sonhos,
sem
sombras, silente.
*Desenho do livro Dibujos Invisibles, de Gervasio Troche.