OUTUBRO
Poema de Nei Duclós (livro "Outubro")
Trago a nova: eu mudo
lento, e é tudo
Sinto ser assim
por estações: aos turnos
Posso voltar
ao ponto de partida
mas luto
Sei que vem outubro
Flores, fruto de seiva
romperão no mundo
(Trabalho duro:
sugar de pedras
rasgar os caules
colher ar puro)
Lento e bruto
eu mudo
Sei que vem
outubro
Imagem retirada da NET, 90 Anos da Revolução Russa.
Parceiros
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Primavera
*** Viagem ***
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Cícero D'Ávila
Minha preparação para a primavera, no meu retrato a obra de Cícero D’Ávila, escultor que há 20 anos realiza um trabalho magnífico de esculturas extremamente reais. Traços perfeitos e excelente representação da expressão facial são as características mais marcantes do seu trabalho.
Extraído do blog: http://marciojames.wordpress.com/2007/09/27/a-arte-de-cicero-davila/
Extraído do blog: http://marciojames.wordpress.com/2007/09/27/a-arte-de-cicero-davila/
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Se tudo pode acontecer
A você que eu amo tanto e tanto,
minha esperança, já que tudo pode
acontecer, porque não nós dois?
domingo, 13 de setembro de 2009
Curta canção
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Azul Profundo
Tenho guardada esta música há muito tempo,
mas ela nunca me pareceu tão atual,
tão apropriada ao meu momento, ao meu silêncio.
Autor: Ricardo Kersting
mas ela nunca me pareceu tão atual,
tão apropriada ao meu momento, ao meu silêncio.
Autor: Ricardo Kersting
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
História no tempo
esses versos são para você
meu bom amigo, a quem me exponho,
dividindo meus dias, momentos,
a quem revelo os meus segredos.
no rosto antigo, um velho sonho
de mergulhar em meus olhos verdes,
pastos, campos floridos, meu mar
infinito, náufrago sorriso.
para ti são as minhas memórias
deste amor sem futuro, as lágrimas,
apenas sonho, sombra e neblina.
tanto querer, tão belas histórias,
versamos um para o outro no tempo
que é assim, infindo. almas próximas
se amam, se entregam, se esfregam, gozam
em um mundo que é todo rimas.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Tanto de ti
Tudo está tão diferente, meu mundo virou de cabeça para baixo.
E, no momento, não há versos que possam explicar o que sinto ao
escutar o piano suave que "melodia em meus ouvidos", invento
então, um jeito de dizer o indizível.
Brota de mim esta água, esta torrente de saudade e esperança,
como se houvesse alguma esperança, como se existisse muito
amor.
Tudo é muito sensível em mim agora. Escrevo sem saber, sem pensar,
sem você aqui. Onde será que perdi o fio que conduzia a minha vida?
Deus, o Senhor me tomou pela mão? O céu azul e o sol, o inverno
deste meu lugar apontam para o verão, me trazem a lembrança do mar
e do sal, que por momentos esqueci na minha pele.
Tudo falo e é muito pouco, o mínimo para que a música se repita
infinitamente em mim...
Para que eu possa ter este meu sonho revelado, para secar meus olhos
e poder te ver de novo, sem dor, com realidade.
Assim vai ser, com certeza repetir e repetir, seguir escutando o som desse piano,
sem culpa.
Assinar:
Postagens (Atom)