Eis o que escrevo nesta madrugada
insone: um desabafo, meu noturno.
Eu aqui só e o sono(ingrato)me abandona.
Você lá com as moças de Espanha!
Eu e a noite patética do ciúme,
Você, o tango e as tais moças de Espanha.
Então, sobreveio o silêncio profundo:
De que amor estamos falando aqui?
Meu torto ciúme, de onde provém?
Você, os vinhos doces, tangos e moças?
Mas que amor é este frívolo e egoísta?
Vá! Que por minha vez, estou faminta,
preparada para alguém diferente,
um homem que conheça novas tintas,
- e não mais por você!
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