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domingo, 11 de novembro de 2007
O SAPO
“croc-croc, croc-croc”
Começa a história do sapo
que vi na televisão.
Falava, o tal sapo, de um salto,
salto este tão alto
capaz de atingir a amada
inatingível - a lua.
Sapo doido, louco pela lua!
“croc-croc, croc-croc”
ele contava que ensaiava
ensaiava e o salto: nada.
Um dia, tristinho, no charco,
ele vê surgir, enorme,
em todo seu esplendor
a lua, como se fosse o próprio sol.
E, naquele momento,
num grande contentamento,
o sapo saltou, de olhos fechados,
o seu salto suicida.
Tão prodigioso o salto
e tão intenso o seu desejo,
que a lua, comovida,
abriu seus braços
e abraçou o sapo
tocando suave os lábios
do amante apaixonado
prometendo ser eternamente sua.
Cá comigo eu pensei:
este é o Príncipe dos Sapos!
(Publicado na Antologia de Poetas Contemporâneos nº 46 - CBJE)
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7 comentários:
rsrs Obrigado!
E isso de ser sensível e clautrofóbica quer dizer o que? Que não vai voltar??
Faz isso não!
;-)
Olá, maravilhoso seu espaço, parabens, estarei indicando nas minhas páginas.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
Oi, Dinda!
Achei o link do seu blog no blog dos meu amigo Luisinho (Vagas Horas...)... Os poemas dele são maravilhosos, né?
Adorei seu blog e suas poesias! Prometo passar por aqui sempre!
Beijos com saudade...
Vivi
Nossa, obrigado!
Fiquei até sem jeito, agora!!
Você é muito bonita também Cynthia. E muito bem vinda ao meu blog, cada vez mais!
;-)
Já beijei todos os sapos e viraram principes, mas senti saudade das conversas "sapiticas" - croc croc croc...então beijei meu principe e me casei com o sapo!!!
Beijokas minha rica
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
Olá Anônimo e,
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bjs
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