Inspirado no filme “O Clã das Adagas Voadoras”Uma rara flor do Oriente.
Delicados gestos, lenços
e cores, dança guiada
pelo som de sementes
atiradas ao acaso.
A rosa desabrocha
para olhos de ressaca.
Cega a flor segue o ritmo
de seus precisos passos
sem perceber a serpente,
que sem constrangimento
arma o bote desfazendo
laços, expondo o marfim
das suas pétalas, pele.
Ah, serpente que corrompe
tudo aquilo em que toca!
Da aparência frágil, os
espinhos – adagas, que
voam rasgando o denso
coração das trevas.
(Publicado na Antologia de Poetas Contemporâneos nº 49 - CBJE)
8 comentários:
Belo tema ,melodia, ritmo...dança de, e nas palavras...Gostei muito
:0)
bjo grande minha querida!
adoro este poema.
bjss
Obrigada Mara por sua compreensão tão profundo deste meu poema, eu tbém gosto muito e lhe tenho muito carinho. Bjs
Wil, meu poetamigo, quanta honra!
Muito obrigada pelo seu carinho de sempre... bjs
Gostei Cy, me deu vontade de fazer contraponto.
mas deixe assim, ficou muito bom
Querida Cynthia:
Siento la tardanza de tu petición.
Le he vuelto a pedir a mi hijo que en un hueco de tiempo que tenga, te envíe la información que me pedías.
Así yo también podré beneficiarme a la hora de leerte, pinchando la bandera española.
Bellos poemas!
Recibe un abrazo:)
Sibyla muchas gracias por su atención y cariño. Besos
Olá!
É um filme encantador.
Outro filme merecedor de poemas
é "Sonhos" de Kurosawa, mas o filme em si, já é um poema.
Obrigada pela visita ao Borboletras.
Abraço
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