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sábado, 11 de outubro de 2008
Ode ao lobo mau
- Ei, você que vive inconseqüente
levando a dor por todos os cantos
aonde passa – tudo tem sua paga
nesta vida. Não estou falando em
pragas, maldições ou semelhantes,
mas em plantar e colher – ventania.
Narciso faminto por beleza
vê seu reflexo nas águas, e
deixa-se tragar por sua substância,
por uma miragem, pela aparência.
Destila seu veneno egoísta
pelo caminho, sem amor, só Ego.
Cuidado, sempre há o dia da caça,
é quando todas nós, solitárias
mulheres, nos encontramos na dor.
Seremos como uma apenas armando
o alçapão. Claro que em sua vaidade
nem conta com esta possibilidade.
Pode ser, mas certo é que as lágrimas
que derramamos, cairão dos seus
olhos em dobro, num desconserto.
Águas que preencherão o mar calmo
que todas nós sonhamos.
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3 comentários:
Hermoso como siempre cynthia, gracias, las palabras los versos que aquí nacen se quedan en mi pecho y los leo cada vez que deseo...
para seguir sintiendo tus caricias en palabras aun aquellas que nos ayudan a reflexionar son preciosas...
gracias
un abrazo fraterno
Obrigada Adolfo por suas palavras generosas e pelo seu terno carinho.
besos
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