balão abandonado
rolado pelo chão
sem qualquer
utilidade
chutado pelas crianças
que o veem sem dono
de um lado pro outro
sem direção
coração jogado
na sarjeta das ruas
sozinho, furado
nem pra bola
tem mais alguma serventia!
Do meu novo livro: Amor em tempo de esbórnia
2 comentários:
Oi Cynthia! Quantas vezes somos esse balão não é mesmo? Nos abandonam ou nos mesmo nos abandonamos em qualquer canto, quando podia flutuar e se engendrar por entre as nuvens...Pequeno, porem profundo esse texto! beijos! estou meio sumido, devido a projetos de livros, mas sempre que posso posto algo novo no blog. Ótimo fim de semana!
Obrigada querido amigo,
um grande beijo!
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