à Marcha das Vadias
eu sou aquela que encanta, brilha, dança.
eu sou aquela que chora, briga, banca.
que vai à luta, xinga, sobe nas tamancas.
sou a vadia, que se criou nas calçadas,
no desperdício das insones madrugadas,
dias de ócio, tardes de amor, noites de trampo.
sou uma entre muitas que iluminam os palcos
e não leva pra casa, ninguém me desanca:
sou aquela que sabe rodar a baiana.
2 comentários:
Oi Poetisa!passando para ler sua poesia e me encher mais de boas letras... beijossss
Muito grata, querido!
bjssss
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