o mar é meu chão. já a linha
do horizonte, meu prumo.
gosto da lida diária
e depois, exausta, pela
noite vencida, me deitar
neste fio tênue, balançar
ao sabor dos ventos, fechar
meus olhos, apagar uma
a uma as estrelas e os
astros, em minha mente.
adormecer no colo
do útero divino, sem sonhos,
sem sombras, silente.