Escultura de Ricardo Kersting
Ginna-Carrara's Marble 60cm
A figura alada e branca,
(de tão branca que rara),
pulsa em minhas mãos, respira.
Cálida mulher, seu seio
esconde uma profunda dor.
Uma tão grande luta e esforço,
para lhe ver assim, beleza
desnuda, obra de tão grande
labuta, do homem que a sonhou:
lhe trazendo à vida do
mármore bruto.
8 comentários:
Cynthia conseguiste captar também o sonho e não somente o trabalho sob a obra concluída... Significa dizer que o ser humano para ver arte, precisa ter arte nos olhos, não só nas mãos...
beijos...
Legal Ricardo, eu gosto muito de ir fundo nas minhas impressões. obrigada pelo comentário, mil bjs
E/ou revelou o que já vivia na pedra?
e quantas coisas não haveria no interior ainda mais profundo de cada obra?
Sabe, eu acredito nos sonhos... o sujeito sonha e retira da pedra o que lhe vai na alma. Sujeito e objeto, principalmente na arte, possuem uma relação dialética, verdadeira e apaixonada. Pelo menos eu vejo assim todo o processo, um abraço
A palavra cinzel a arrancar-se em frases, à forma que versos em curvas diz o poema. Mulheres a se mirar, ela da pedra, voce a ela sem perda. Fostes e voltaste, para os nossos aplausos. Bravo!!! Beijo, João
Ô, João, obrigada! bjs
Un placer siempre disfrutar de tus poemas que nos entregas con el alma al descubierto llenas de ternura. poeta
saludos fraternos con mucho cariño
un beso mi poeta eterna
Gracias mi querido niño poeta de la ternura! Un gran abrazo
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