Começa a história do sapo que vi na televisão. Falava, o tal sapo, de um salto, salto este tão alto capaz de atingir a amada inatingível - a lua.
Sapo doido, louco pela lua! “croc-croc, croc-croc” ele contava que ensaiava ensaiava e o salto: nada.
Um dia, tristinho, no charco, ele vê surgir, enorme, em todo seu esplendor a lua, como se fosse o próprio sol.
E, naquele momento, num grande contentamento, o sapo saltou, de olhos fechados, o seu salto suicida.
Tão prodigioso o salto e tão intenso o seu desejo, que a lua, comovida, abriu seus braços e abraçou o sapo tocando suave os lábios do amante apaixonado prometendo ser eternamente sua.
Cá comigo eu pensei: este é o Príncipe dos Sapos!
(Publicado na Antologia de Poetas Contemporâneos nº 46 - CBJE)
imagem e palavra materialização do momento legado coletivo música, grafite, impressão, lentes, filmes e curtas; arte contemporânea, visão de muitos, improviso, consistência urbana, instantâneo. todos – todas as expressões, nos muitos espaços das cidades diversidade plural singularidade do indivíduo uma nova tendência!