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domingo, 31 de agosto de 2008

No Olho do Furacão












Estou no olho do furacão, vejo
a tempestade se transformando
em lágrimas de surpresa e espanto.
Caos diante do dia furioso,

dentro da tenebrosa noite,
onde construo teias que se alimentam
de outras tantas, sempre relações
espessas, estreitas e profundas.

A cabeça entontece, desmaia.
Tudo se move em furiosos círculos
que me tiram o chão. Olhos baços,
não há como resistir, estou entregue,

aos sonhos, calmaria e convulsões,
frente ao universo, nada mais ouço,
silêncio... olhos de tigre que se abrem!

Transformações se processam...

2 comentários:

Mara faturi disse...

Oi linda,

poema forte, belo! "olhos de tigre"!! cântico triste, mas é preciso cantar as mazelas deste nosso mundo doido, não?!!
saudades de seu "oi",
tudo bem cocê?
grande bjo!

Cynthia Lopes disse...

Tudo bem minha linda, quanto carinho! um bjão procê tbém...